Com a previsão de temperaturas baixas, que podem se aproximar dos 0°C nesta semana, a expectativa de vendas de malhas e outros produtos de frio para este inverno deve ter um aumento considerável. O ano de 2025 deve ser de retomada nas vendas do setor, que foi fortemente afetado pelos impactos da enchente de maio do ano passado.
A chegada de uma onda de frio severo a Serra no final deste mês, anima os produtores e lojistas, que esperam um aumento nas vendas para este inverno. O presidente do FitemaVest, o sindicato que representa as indústrias de fiação, tecelagem, malharias, vestuário, calçados e acessórios da região nordeste do RS, Rogério Bridi, acredita em um incremento de 5 a 10% nas vendas dos produtos em relação a 2024.
No ano passado, a situação foi bem diferente, a temporada de inverno coincidiu com as enchentes que afetaram a região. Rogério ressalta que a indústria ainda tem estoques de roupas de 2024, em virtude das peças que não foram comercializadas no último inverno. No entanto, boa parte da coleção passada foi vendida no Dia das Mães, data que tradicionalmente movimenta o comércio de roupas, que registrou números melhores do que no mesmo período do último ano.
Agora, com a previsão de um inverno mais rigoroso e seco, as esperanças se renovam. A meta é recuperar o fôlego perdido em 2024 e garantir um bom desempenho também para o próximo ano. Sobre a possibilidade de novas contratações, Rogério ainda pondera cautela.
Com a previsão de uma frente fria intensa que deve atingir o estado a partir desta quinta-feira (29), o setor de confecção vive um momento de expectativas otimistas. A esperança é de que o inverno de 2025 traga não só temperaturas baixas, mas também um aquecimento no comércio e na confiança dos malheiros e lojistas.