Durante o Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância da amamentação, a Unimed Serra Gaúcha promove mais uma edição de sua ação especial voltada às novas mamães. Ao longo do mês, todas as mulheres que derem à luz na Unidade Materno-Infantil do Complexo Hospitalar Unimed, em Caxias do Sul, receberão almofadas de amamentação confeccionadas voluntariamente pelo grupo Costurando Laços, vinculado ao Banco do Vestuário do município. Neste ano serão distribuídas 100 unidades.
A parceria entre a cooperativa médica e o Banco do Vestuário é de longa data. Desde 2009, a Unimed Serra Gaúcha apoia o projeto com o patrocínio de cursos de Modelagem Básica e Avançada, Renda & Ritmo, além de custear o professor responsável pelo grupo Costurando Laços.
Criado em 2022, o grupo atua na confecção de brindes para pacientes do Complexo Hospitalar Unimed em datas comemorativas, sempre com um olhar solidário e acolhedor. Até o momento, já foram produzidas 460 almofadas de amamentação e 1.310 itens em ações como Páscoa, Dia das Crianças, Natal e o próprio Agosto Dourado.
Segundo Mirlene da Cunha, assistente social da área de Gestão de Sustentabilidade da Unimed Serra Gaúcha, a entrega das almofadas vai além do conforto físico:
“Ao incentivar o aleitamento materno com conforto e informação, contribuímos para um início de vida mais saudável para os bebês e mais seguro para as mães. As almofadas são confeccionadas por voluntárias que, além de doarem seu tempo e carinho, também participam de um processo de capacitação profissional, aprendendo uma nova habilidade que pode gerar renda no futuro”, destaca.
Benefícios do aleitamento materno
O Agosto Dourado é uma campanha global que ressalta os inúmeros benefícios da amamentação para mães e bebês. O leite materno é considerado o alimento mais completo e equilibrado para os recém-nascidos, oferecendo todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável.
De acordo com a pediatra neonatologista cooperada da Unimed Serra Gaúcha, Dra. Liliane Spinelli, os benefícios do leite materno são amplos e comprovados:
“Tudo no leite materno é benefício. Ele se adapta às necessidades de cada fase do desenvolvimento, inclusive para bebês prematuros, oferecendo a quantidade ideal de nutrientes. Também fortalece o sistema imunológico, protege contra doenças respiratórias e gastrointestinais e reduz o risco de alergias alimentares e respiratórias. Além disso, contribui diretamente para o desenvolvimento cognitivo e emocional do bebê e reduz a incidência de obesidade”, explica.
Para as mães, os ganhos também são expressivos. Segundo a médica, a amamentação contribui para a recuperação pós-parto, reduz o risco de câncer de mama e ovário e fortalece o vínculo afetivo com o bebê.
A recomendação do Ministério da Saúde é que a amamentação seja mantida até os dois anos de idade, sendo exclusiva até os seis meses, quando deve ser introduzida a alimentação complementar.
E quando a amamentação não é possível?
Embora o aleitamento materno seja amplamente recomendado, há situações em que ele pode ser inviável, temporária ou permanentemente. A Dra. Liliane explica que condições médicas específicas, uso de certos medicamentos, complicações pós-parto ou doenças infectocontagiosas, como o HIV, podem impedir a amamentação. Nesses casos, alternativas seguras incluem fórmulas infantis ou, quando possível, leite humano pasteurizado proveniente de bancos de leite autorizados.
“É fundamental garantir que, mesmo por outros meios, o vínculo entre mãe e bebê seja mantido com carinho e presença. O mais importante é apoiar cada mulher em sua jornada de forma respeitosa e empática”, finaliza a médica.
Texto: Assessoria de Imprensa Unimed Serra Gaúcha