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Terceira Idade: faixa etária triplica desde 2010, mas empresas ainda são resistentes em contratar idosos

  • Noriana Behrend
  • 10/02/2024
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

Reportagem: Noriana Behrend

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divide a Terceira Idade em três categorias distintas, no entanto, uma pessoa pode ser considerada idosa, a partir dos 60 anos, independente de não apresentar envelhecimento fisiológico, capacidade de interagir ou de ser ativa social e intelectualmente.

No Brasil, esse público correspondia a 29 milhões de pessoas, em 2019; e projeções recentes dão conta de que, até 2060, esse número deve quase triplicar, chegando a 73 milhões de pessoas. Portanto, quando se pensa em mercado de trabalho sênior, a pauta se torna extremamente atual. Até porque, os também conhecidos como “coroas”, hoje em dia, estão vivendo cada dia mais e melhor. A vitalidade deles se manifesta, também, no mercado profissional, sendo fácil compreender por que as empresas têm absorvido esse público. Ainda que, muitas vezes, esse movimento esbarre num tipo de preconceito chamado etarismo, baseado em estereótipos ligados à idade. Situação que fere o Estatuto da Pessoa Idosa (EPI), segundo o qual, são vedadas a discriminação e a fixação de limite máximo de idade em ambiente profissional.

Conforme a psicóloga Cristine Cesa Lahm, esse tipo de preconceito tem origem cultural, uma vez que vivemos em sociedade que super estima a juventude. Segundo a profissional, à medida que uma pessoa envelhece, existe uma forte pressão social, no sentido de controlar a forma como essas pessoas se comportam.  Além do descrédito sobre as ações, como se elas fossem incapazes de gerir a própria vida e escolhas, inclusive, profissionais. No entanto, ela garante que a questão é ainda mais ambígua, pois não considera que a aposentadoria vai trazer importantes mudanças de vida, sendo comuns o sentimento de incapacidade e a ansiedade quanto ao futuro, principalmente, ante a diminuição de renda.

Caxias do Sul conta com um serviço especializado voltado para este público: a Coordenadoria do Idoso, vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social. Segundo o coordenador, Everson Artur Furtado, o Município presta um atendimento multidisciplinar ao idoso, com uma rede especializada de proteção e inclusão social. Ele cita como exemplo, a parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Inovação, que oferece cursos de qualificação profissional para este público. Além disso, existe a intenção de se articular com empresários caxienses, a fim de buscar a inserção dessas pessoas junto ao mercado de trabalho.

Na opinião de Everson, todo o preconceito contra a pessoa idosa perpassa um aspecto cultural, muito ligado àquilo que o filósofo Zygmunt Bauman chamou de “Modernidade Líquida”. O teórico avaliou que as relações se tornam cada vez mais efêmeras e o valor do indivíduo é mensurado a partir do que ele produz e consome. Mas na verdade, é preciso entender a força de trabalho em todas as fases da vida.

A professora Verônica Bohm, responsável pelo Programa UCS Sênior, da Universidade de Caxias do Sul, concorda com Everson. Ela explica que a instituição estuda a fundo este cenário em Caxias. A pesquisadora explica que o envelhecimento da população se trata de um fenômeno mundial, e tem acontecido de forma bastante acelerada.

Segundo a professora, o Brasil envelheceu em 30 anos, o que países da Europa demoraram um século. Portanto, isso requer uma adaptação urgente em termos estruturais e de conscientização. Conforme a pesquisadora, ao contrário do muita gente pensa, o envelhecimento da população é uma conquista, não um fardo para a sociedade.

Verônica chama atenção para o censo de 2022, especialmente, quanto ao índice de envelhecimento da população. Em 2010, esse percentual era de 30,7% e passou para 55,2%. A pesquisadora acrescenta que numa sociedade onde a taxa de natalidade vem caindo e o índice de envelhecimento aumentando, é natural imaginar que isso terá efeitos sobre o mercado de trabalho. Sendo que, muitos desses idosos precisam continuar trabalhando, pelo fato do valor da sua aposentadoria não suprir necessidades básicas de subsistência.

Verônica também pondera que as organizações estariam percebendo, aos poucos, o potencial deste público sênior. Até porque, essa convivência inter geracional acarreta ganhos importantes em termos de faturamento e produtividade. Segundo a pesquisadora, parece um contra censo, neste cenário, as empresas terem linhas de corte, acima 35 anos, em processos seletivos. Dependendo do segmento, uma pessoa, a partir dos 40 anos já encontra dificuldade de buscar uma nova oportunidade profissional. A situação, inclusive, é alvo de estudo da Universidade de Caxias do Sul.  

A funcionária da Rádio Caxias, Izaulina Seefeeld, de 67 anos, foi uma dessas pessoas que conseguiu sair da informalidade. Ela voltou para o mercado de trabalho formal em 2020 e conta que não tinha esperança de conseguir um emprego de carteira assinada, justamente, por conta da idade. Contudo, a emissora foi na contramão das estatísticas e deu a oportunidade profissional que ela tanto sonhava. Até porque, como Izaulina não tem tempo de contribuição, ainda que tenha a idade necessária, o salário é fundamental para custear as despesas da casa; e serve como um incentivo adicional para a auto-estima dela.

Estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 33,9% dos aposentados, que ainda trabalham, o fazem para complementar a renda. Contudo, a busca por uma nova oportunidade nem sempre é tarefa fácil, exemplo disso é o bacharel em direito, Idail Aparecido Langner, de 64 anos.  Ele ingressou na Faculdade IDEAU aos 58 anos, tudo para realizar um sonho de criança, o de se tornar advogado. Contudo, Idail conta que precisou vencer alguns desafios, entre eles, o desemprego.  Situação que o deixava muito frustrado, pois ele já tinha outras duas formações universitárias e, ainda assim, teve dificuldade de voltar ao mercado formal de trabalho, chegando a vender rapadura nos sinais. No entanto, esse julgamento social apenas serviu de combustível para ele.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) aponta que a população brasileira está envelhecendo. Atualmente, somos quase 214 milhões de brasileiros, deste total, 15% são idosos. Desde 1970, a proporção de pessoas, nessa faixa etária, triplicou e, desde 2010, avançou quase 50%. Em atividade, temos 108 milhões de brasileiros e 6,6 % deles são idosos, indicando que milhares de brasileiros compõem essa força de trabalho “prateada”, ou seja, de profissionais seniores e com mais de 50 anos. Neste sentido, e a fim de quebrar alguns paradigmas, a reportagem da Rádio Caxias indica aos ouvintes que assistam a um filme que traz provocações importantes sobre o assunto: “Um Senhor Estagiário”.

https://www.youtube.com/watch?v=InCIIxWqDXYDXY

Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
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10/02/2024 - Atualizado em 02/10/2024 - 08:42

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