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Reportagem Especial: o impacto do uso excessivo de telas na saúde de crianças e adolescentes

  • Noriana Behrend
  • 30/11/2024
Foto: Maskot/Getty Images

Reportagem: @norianabehrend

Em uma era em que os dispositivos eletrônicos são onipresentes, o uso de telas por crianças e adolescentes levanta preocupações significativas para a saúde física e mental. Especialistas de diversas áreas alertam sobre os riscos associados ao consumo excessivo de tecnologia, enfatizando a necessidade de um equilíbrio saudável entre as atividades digitais e as interações tradicionais.

A médica pediatra e neonatologista, Stella Indicatti Fiamenghi, destaca que o tempo de tela deve ser limitado, especialmente, para crianças menores de cinco anos. Segundo a médica, essa faixa etária requer estímulos variados para um desenvolvimento cerebral saudável. Ou seja, que o uso excessivo de dispositivos pode atrasar a fala, dificultar o aprendizado e aumentar a impulsividade e problemas emocionais.

“Brincar é fundamental para a imaginação e o gasto de energia”, explica a médica, ressaltando a importância das interações físicas e lúdicas na formação da criança.

Já para os adolescentes, as consequências são ainda mais alarmantes. Stella observa que o uso excessivo de telas está ligado a um aumento dos casos de ansiedade, depressão e distúrbios do sono, impactando diretamente no rendimento escolar. A exposição às redes sociais, frequentemente, distorce a auto-imanem e está associada a transtornos alimentares e obesidade, além de riscos de cyberbullying e comportamentos autolesivos.

A neuropsicopedagoga, Flávia Rosati Lacerda, destacou a importância do controle parental sobre o uso de tecnologias, especialmente telas, por crianças e adolescentes. Segundo Lacerda, a falta de limites e a exposição excessiva aos dispositivos digitais podem gerar sérios prejuízos ao desenvolvimento cognitivo e emocional dos jovens, além de contribuir para o aumento de problemas de saúde mental. Lacerda, que é mãe de Maria Paula, de 8 anos, e Martin, de 5 anos, e afirmou que os pais devem monitorar ativamente o tempo de tela e impor regras claras sobre o uso da tecnologia.

“É um desgaste, mas isso faz parte do nosso papel como pais”, destacou.

Ela também reforçou que ensinar as crianças a cumprir regras, desde cedo, favorece uma convivência mais saudável, tanto no ambiente familiar quanto em outros contextos, como na escola. A especialista alerta que a falta de limites pode resultar em consequências mais graves à medida que a criança cresce.

“Quando uma dificuldade não é manejada enquanto a criança é pequena, ela se agrava na adolescência”, explicou.

De acordo com Lacerda, muitos pais estão perdendo o controle sobre a educação de seus filhos, o que tem levado a um aumento significativo na procura por profissionais de saúde mental e especialistas em desenvolvimento cognitivo. A neuropsicopedagoga também ressaltou que o equilíbrio é fundamental. Ela defende que as crianças e adolescentes devem ter acesso a tecnologias, mas com conteúdos monitorados e apropriados para a idade.

“No meu caso, meus filhos têm acesso à televisão, mas o conteúdo é sempre monitorado por mim, e fiz bloqueios em aplicativos que não considero adequados”, afirmou.

Lacerda finalizou dando um conselho para os adultos: autocontrole. Segundo ela, ao perceber que o celular pode se tornar uma fonte de ansiedade, é importante se habituar a deixá-lo em outro cômodo, o que diminui a tentação de checar o dispositivo a todo momento.

A fisioterapeuta especializada em ergonomia, Francielli Luciana da Silva, complementa essa discussão ao abordar os efeitos físicos do uso prolongado de dispositivos. A profissional salienta que com o aumento das aulas online, durante a pandemia, houve também um aumento significativo de dores e desconfortos posturais, em crianças e adolescentes.

“Posturas inadequadas ao usar dispositivos podem causar sérios problemas no pescoço, ombros e punhos”, alerta Francielli.

Para prevenir essas dores, a fisioterapeuta recomenda que as pessoas ajustem suas posturas e ambientes de trabalho, além de fazer pausas regulares e praticar alongamentos.

Os problemas não se limitam ao físico; a saúde ocular também é uma preocupação crescente. A oftalmologista, Dra. Daniela Michielin Ramos, explica que o uso constante de telas pode provocar olho seco e fadiga ocular. E que o aumento da miopia entre jovens, associado ao uso excessivo de smartphones e computadores, é um fenômeno alarmante. Para mitigar esses efeitos, a especialista sugere que as crianças limitem o tempo de tela a uma hora por dia e que todos façam pausas regulares para descansar os olhos.

Por sua vez, a pediatra Paola de Oliveira Abreu  reforça a necessidade de estabelecer limites no uso de telas para crianças e adolescentes.

“O uso inteligente da tecnologia é essencial para garantir um desenvolvimento saudável. Precisamos priorizar conteúdos educativos e supervisionar as interações digitais”, afirma.

A questão da saúde mental é igualmente crítica. A médica psiquiatra, Verônica Jordani, aponta que o uso excessivo de telas pode levar a transtornos de ansiedade e depressão, especialmente entre os jovens.

“As comparações e sentimentos de inadequação gerados nas redes sociais têm um impacto devastador na saúde mental”, destaca.

Portanto, ela acredita que a dependência digital é uma preocupação crescente, com sintomas de irritabilidade e ansiedade observados em usuários que restringem seu tempo em dispositivos.

A advogada e consultora de imagem, Cláudia Fiorini, compartilhou sua experiência com o filho Bernardo, de seis anos, sobre os impactos do uso excessivo de telas. Desde a gestação, a família decidiu limitar o acesso a celulares e tablets, observando que crianças com muito contato com a tecnologia se tornavam mais agitadas e desorganizadas.

No entanto, a mudança só foi totalmente compreendida quando, em 2024, um diagnóstico psiquiátrico revelou que Bernardo sofre de transtorno de ansiedade, agravado pelo uso das telas.  Contudo, com a redução do tempo de tela e maior supervisão, como nas aulas de inglês, Bernardo se tornou mais autônomo e equilibrado. Portanto, Claudia acredita que o uso das telas deve ser transformado em uma ferramenta educativa, ajudando as crianças a buscar informações e soluções, e não apenas consumir conteúdo passivamente.

Diante deste cenário, as recomendações dos especialistas são claras: estabelecer limites rigorosos para o uso de telas, incentivar atividades físicas e sociais, e promover pausas regulares. A integração de interações humanas autênticas e o consumo consciente da tecnologia são fundamentais para garantir o bem-estar físico e mental das futuras gerações.

A responsabilidade, portanto, recai não apenas sobre os jovens e crianças, mas também sobre pais, educadores e profissionais de saúde, que devem colaborar para criar um ambiente mais saudável e equilibrado na era digital.

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