O segundo dia do conclave no Vaticano começou movimentado, mas ainda sem definição sobre o sucessor do Papa Francisco. Às 6h da manhã pelo horário de Brasília (11h na Itália), não havia sinais de fumaça, indicando que a primeira votação do dia não havia resultado na eleição de um novo pontífice. Porém, por volta das 7h (12h no horário italiano), finalmente subiu fumaça — e ela era preta, sinal de que ainda não temos Papa.
Segundo o correspondente Evandro Fontana, diretamente do Vaticano, duas votações foram realizadas na manhã desta quinta-feira (08), ambas sem consenso entre os cardeais eleitores. A fumaça preta surgiu pouco antes das 7h da manhã, confirmando a continuidade do processo. “As votações hoje foram mais rápidas que ontem, já que não houve o ritual inicial do juramento e da catequese, como ocorreu na primeira sessão”, explicou Fontana.
Com a manhã encerrada sem definição, os cardeais seguem agora para o almoço, tradicionalmente servido às 12h30 no horário local. A logística do Vaticano — e até o cuidado com o ponto certo da massa — pode ter influenciado no ritmo mais acelerado desta manhã. “A ideia era não atrasar o almoço, como aconteceu ontem”, brincou Fontana.
As atenções agora se voltam para o período da tarde, quando novas votações ocorrerão a partir das 11h30 (horário de Brasília). A próxima previsão para eventual saída de fumaça é por volta das 14h (19h em Roma). Vale lembrar que, nas últimas duas eleições papais — de Bento XVI e de Francisco —, a escolha ocorreu justamente no segundo dia de conclave, aumentando a expectativa de que o nome do novo Papa possa ser anunciado ainda hoje.
Nos bastidores, seguem as especulações sobre possíveis eleitos. Três cardeais italianos figuram entre os favoritos: Pietro Parolin (secretário de Estado do Vaticano), Matteo Zuppi (arcebispo de Bolonha) e Pierbattista Pizzaballa (patriarca latino de Jerusalém). Pizzaballa, por exemplo, é apontado como figura de equilíbrio entre setores progressistas e conservadores da Igreja, especialmente pela sua atuação no delicado cenário do Oriente Médio.
Também surgem nomes brasileiros, como Leonardo Steiner (arcebispo de Manaus) e João Bráz de Aviz (Brasília), além de representantes de outras regiões do mundo — incluindo África, Ásia e Estados Unidos. Ainda assim, como lembram analistas e o próprio Fontana, o conclave é imprevisível: “Os favoritos entram como cardeais e saem como cardeais”, afirmou, ecoando uma velha máxima do Vaticano.
A qualquer momento, o céu de Roma pode se cobrir de fumaça branca, indicando ao mundo que habemus papam. Até lá, segue a expectativa global pela escolha do novo líder da Igreja Católica. Confira as imagens repassadas pelo correspondente para o Jornal da Caxias.
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