Foi apresentado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) nesta quarta-feira (30) o balanço financeiro do 2º quadrimestre do ano para a Câmara de Vereadores. A prestação de contas foi iniciada pela secretária Daniele Meneguzzi, que expôs que foram destinados mais de R$ 250 milhões para aplicações em saúde ou 25,38% das receitas municipais, sendo que o mínimo previsto pelo Ministério da Saúde é de 15%. Ao todo, as receitas do município contabilizaram mais de R$ 985 milhões.
O período apresentado corresponde, inclusive, ao das catástrofes climáticas que atingiram a cidade no mês de maio. Olhando, exclusivamente, para os valores aportados para a pasta de maio a agosto foram recebidos R$ 296 milhões e gastos em despesas R$ 280 milhões. O saldo que a pasta possui para os próximos períodos é de pouco mais de R$ 147 milhões.
Sobre a origem dos valores, nestes quatro meses, 56% correspondem a verba federal, 39% municipal e 5% estadual. Já as despesas são mantidas na mesma ordem, 49% federal, 46% municipal e 5% estadual. As primeiras posições da lista de despesas correspondem ao pagamento de funcionários, serviços e subvenções, que são valores para completar a tabela SUS.
Durante a apresentação Daniele Meneguzzi detalhou para onde foram os recursos de subvenção do período apresentado. Sendo que a Associação Virvi Ramos foi a que mais recebeu valores ao somar os recursos das três partes governamentais.
Durante a fala a secretária chamou a atenção para possíveis distorções nos números apresentados para a Câmara. Ela lembrou que a enchente que atingiu a capital gaúcha chegou ao prédio da Procergs e tirou alguns serviços do ar em Caxias do Sul, o que dificultou registros de atendimentos e o abastecimento de informações.