Caxias do Sul registrou um saldo negativo de 325 empregos formais no mês de junho, tendo a indústria como o setor mais impactado. Os dados são da Carta Mensal do Mercado de Trabalho, divulgada nesta semana pelo Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Além de Caxias, a análise apresenta panoramas do Estado e do Brasil, baseados em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério da Economia.
Caxias do Sul
Em junho foram registradas aproximadamente 7,7 mil admissões e 8,1 mil demissões na cidade, resultando em um saldo negativo de 325 empregos formais, com uma queda de 0,19%, e um estoque de 173 mil empregos. O setor de Serviços foi o que obteve o maior saldo de admissões, e o da Indústria, o menor. O acumulado do ano até junho gerou 3,6 mil postos de trabalho em Caxias, enquanto que no mesmo período do ano passado foram criados 5,8 mil vínculos formais.
De acordo com o economista Mosar Leandro Ness, os números preocupam diante das estatísticas dos últimos meses na cidade.
Rio Grande do Sul
O Estado registrou 123 mil admissões e 120 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 2,4 mil postos, o que representa um acréscimo de 0,08% sobre o número de empregos formais em junho – que foi de 2,9 milhões. Assim como em Caxias, o setor de Serviços obteve o maior saldo, e o da Indústria, o menor.
Brasil
Em junho o Brasil registrou 2,13 milhões de admissões e 1,97 milhões de desligamentos, resultando um aumento de 166 mil vagas, que representa um acréscimo de 0,35% dos postos de trabalho em comparação ao mês anterior. Dessa forma, o estoque do país foi de 48,41 milhões de empregos com carteira assinada. O setor que mais abriu vagas foi o de Serviços (77 mil) e o que mais fechou foi o da Construção Civil (10 mil).