Ser ou não ser mãe é uma pergunta recorrente para muitas mulheres. Querer gerar uma vida — ou não — é uma escolha. Gestar, cuidar, criar, educar e se responsabilizar é um compromisso em tempo integral. Por isso, nem todas as mulheres vislumbram a maternidade. Afinal, trata-se de uma escolha para a vida toda: essa outra pessoa vira o centro das atenções e exige algumas abdicações.
Existe um ditado por aí que diz: “Nasce uma mãe, nasce uma culpa.” Essa culpa pode começar antes mesmo do nascimento do filho. Ela pode se formar pela dúvida, pelo medo de não dar conta, pela insegurança de não saber se é o momento certo — entre tantos outros sentimentos que surgem nessa etapa. O desejo de ser mãe pode vir acompanhado do receio de perder a si mesma no processo, fator que é externado poucas vezes pelas mulheres.
As opções e formas de maternidade são diversas, mas uma grande polêmica é criada quando a mulher decide não ser mãe. E mesmo assim, essa culpa pode aparecer — principalmente nos julgamentos da sociedade, que opina por meio de comentários sutis, julgamentos velados ou até olhares de desaprovação. Mas isso não define o coração e a sensibilidade particular de cada mulher.
Já para aquelas que sonharam, decidiram e se tornaram mães, houve entrega de corpo e alma para enfrentar todos os desafios do caminho da maternidade. Todas elas sabem que nem só de flores é feito o percurso. Estão cientes das dificuldades e dispostas a encarar as batalhas de mãos dadas com quem colocaram no mundo.
Para Keli D’Agostini, mãe de Jennifer Fabre e de outras três filhas mulheres, a vida ganha mais sentido após o nascimento de um filho. Ela comenta sobre a mudança de mentalidade que ocorre com a maternidade e entende que ser mãe é um voto de confiança e amor divino.
A mãe de Jesse Lopes, Josmari Manique Reis, revela que o desejo inicial era ter até dez filhos, mas os dois que teve são a realização de um sonho.
Liane Matos Silva, minha mãe, define o amor pelos filhos como o maior do mundo. Ser mãe, para ela, é a razão de viver e uma dedicação insaciável, que não tem hora nem momento.
Rosa Maria Maciel da Silva, mãe de Keize Machado, enumera todas as qualidades que uma mãe tem — e que, na maioria das vezes, florescem de forma natural. Ela entende que, na mesma intensidade em que apoio e presença são necessários nos bons momentos, é essencial dar suporte nas dificuldades.
Mas, e as mães de primeira viagem? Qual a análise que fazem? Tahena Irigoyen, repórter aqui da Rádio Caxias, já descreve o que sente aos cinco meses de gestação. Ela detalha a expectativa com a maternidade e afirma que, para ela, sempre fez sentido ser mãe e formar outra pessoa. Mas destaca que é muito mais do que gerar: é ter senso de maternidade.
Tudo isso para, nesta data tão especial, trazer a mensagem final de um feliz Dia das Mães. Mas, antes de encerrar, vale lembrar sempre que, assim como a nossa profissão pode ser uma escolha, ser mãe também pode ser. Afinal, existem infinitas formas de amar, cuidar e deixar um legado no mundo.
Para todas aquelas que aceitaram a missão de gerar, adotar, cuidar e criar, o mais sincero feliz dia. Que o mundo possa ser tão doce, carinhoso, forte e resistente quanto cada uma de vocês.
De todo o nosso coração: Feliz Dia das Mães!