Uma reunião em Bento Gonçalves na última sexta-feira (24) na sede do Consevitis – Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul – com representantes das indústrias de vinhos de mesa, sucos, vinhos finos, cooperativas e agricultores, deu início as negociações para definir o preço mínimo da uva da safra 2026.
O encontro contou com represente da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – órgão do governo, que é quem estabelece o valor mínimo da uva, ou das frutas em geral. Conforme o presidente do Consevitis, Luciano Rebelato, a proposta inicial colocada à mesa é de entendimento das entidades, de que deve haver um repasse mínimo da inflação e um reajuste elevando o índice em torno de 6%, passando de R$ 1,69 para R$ 1,80.
A definição do preço mínimo da uva é um processo que envolve diretamente entidades representativas dos produtores, indústria e governo. Quanto ao preço de mercado, quem regula é a oferta e procura. Rebelato avalia que para este ano o estado deverá ter uma safra superior a do ano passado, embora os números ainda não tenham sido oficialmente anunciados pela Secretaria Estadual da Agricultura. No entanto, o setor fala em torno de 750 milhões de quilos.
Embora ainda cedo, se prevê um volume próximo de 780 toneladas para a próxima safra, podendo sofrer impacto das variações climáticas. O presidente do Consevitis, acredita que há um cenário favorável no clima, para uma safra melhor em qualidade e quantidade em relação a 2025.
Texto por José Theodoro
