Manhã de sexta-feira (11) movimentada no Centro Administrativo Municipal. Pouco mais de 20 minutos, foi o tempo necessário para que o procurador-geral do município, Adriano Tacca, apresentasse à imprensa a proposta da prefeitura, os números, para um acordo judicial no Caso Magnabosco, que teve início em 1969 (ação de indenização movida pela família contra o município em razão do descumprimento dos encargos da doação de terreno). Uma dívida histórica onde o executivo caxiense também foi incluído aos autos, passando por diversas administrações com o passar dos anos, sem acertos. A imprensa foi recebida no gabinete do prefeito Adiló Didomênico. Minutos antes, Tacca falava na sala ao lado, com todos os vereadores que também conheciam a proposta do executivo.
De acordo com Tacca, a proposta prevê um acordo judicial de forma definitiva para encerrar o caso. O montante oferecido pela prefeitura como proposta é de R$ 395.818.188,52 milhões, dividido em 132 pagamentos mensais, ou seja, pelo período de 11 anos. Cada parcela no valor de R$ 3.448.370,00. Tacca recordou na apresentação, que o valor da dívida levantada pelo fundo detentor dos créditos da família Magnabosco, em dezembro de 2023 para o município, era de R$ 1.182.630.997,00 mais honorários no valor de R$ 314.556.855,11.
Tacca acrescentou que a partir de agora a proposta será enviada para o trâmite de avaliação dos vereadores. Isso deve acontecer na próxima semana.
De acordo com Tacca, após o acordo serão encerradas todas as questões com a família Magnabosco, e o terreno de 57 mil m² passará para o município. Com a decisão firmada e todos os processos sendo finalizados, o município poderá viabilizar a regularização fundiária e jurídica com a apresentação de uma legislação específica, do então espaço que atualmente é localizado o bairro Primeiro de Maio.