Na manhã desta terça-feira (4) ocorreu na Câmara Municipal de Vereadores de Caxias do Sul a primeira Sessão Ordinária de 2025, que teve como pauta principal a admissibilidade da denúncia contida no documento externo nº 17/2025, de autoria de Paulo Rodrigo Toledo Inda, encaminhando requerimento para abertura de processo de cassação do mandato do Vereador Hiago Morandi (PL). Morandi foi acusado de expor uma pessoa em situação de vulnerabilidade social na internet. O pedido foi negado por 20 votos contra dois.
A pauta iniciou com discurso de defesa do vereador Hiago Morandi, que afirmou estar rico espiritualmente e que o seu trabalho está no rumo certo.
Após a fala de Morandi, os vereadores Cláudio Libardi e Andressa Marques, ambos do PCdoB, afirmaram que votam contra o impeachment, pois tratar da exposição de uma pessoa em vulnerabilidade social não compete à Câmara, mas sim ao Ministério Público Federal, e que vão denunciar o caso ao mesmo. Elói Frizzo (PSB) concordou com os colegas de bancada.
Hiago Morandi explica que pretende chegar a um consenso com o Ministério Público e que possui o respaldo da lei para divulgar essas imagens que podem “chocar” algumas pessoas.
Na votação, apenas as duas vereadoras do Partido dos Trabalhadores (PT), Estela Balardin e Rose Frigeri, votaram favoráveis a seguir com o processo de cassação de Morandi. Os demais 20 vereadores com direito à voto foram contrários.