A derrota de virada para o Fortaleza trouxe um tom de abatimento no estádio Alfredo Jaconi. O Juventude abriu o placar aos seis minutos com Rafael Bilu e teve a oportunidade de ampliar aos 20 com Gilberto, mas o centroavante perdeu o pênalti e o time cearense buscou a vitória na segunda etapa. O ambiente pesou, mas o discurso é de seguir acreditando até a 38ª rodada.
Remanescente desde 2021, Jadson acredita que a equipe fez um bom primeiro tempo. Contudo, o desempenho na etapa final comprometeu o resultado positivo como mandante. “É difícil explicar o que aconteceu. Esse ano a gente não tinha feito um segundo tempo tão horrível. Cometemos erros que não dá para explicar. Nada que eu fale para o nosso torcedor vai justificar nossa atuação. Eles têm todo direito de nos vaiar e cobrar. Não é admissível”, aponta.
O alviverde está na vice-lanterna com 23 pontos e está cinco atrás do Santos, que é o primeiro time fora da zona de rebaixamento. O camisa 16 entende que é o momento mais complicado na sua trajetória dentro do clube. “Considero o mais desafiador. Temos trabalhado muito e criado diversos mecanismos para que no campo a gente consiga vencer jogos-chave como foi esse. A gente se encontra em um momento muito difícil, principalmente mentalmente. O que posso dizer é que não vou largar até a 38ª rodada”, finaliza Jadson.