A Vigilância Ambiental em Saúde, ligada à Secretaria Municipal da Saúde, aproveita os dias sem chuva para reforçar o trabalho de combate ao mosquito borrachudo. O Programa de Prevenção e Combate ao Mosquito Borrachudo ocorre durante todo o ano, mas é ampliado no período de calor (primavera/verão), uma vez que o ciclo de reprodução fica mais acelerado. Desde o final do ano passado, no entanto, essa estratégia está prejudicada em função do alto índice de chuvas, o que atrapalha a aplicação do larvicida biológico (BTI), utilizado para eliminar o inseto ainda na fase de larvas em riachos e arroios.
Esse trabalho é realizado na área rural do Município, incluindo cinco distritos, quatro regiões administrativas e o primeiro distrito. Ao todo, Caxias do Sul possui mais de 1,1 mil quilômetros de arroios mapeados pela Vigilância, onde atuam os Agentes de Campo. Conforme o diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde, Rogério Poletto, além de prejudicar a ida dos agentes a campo para aplicar o larvicida, o excesso de chuvas aumentou a demanda de trabalho, uma vez que acabaram vertendo “córregos temporários”, principalmente em beiras de estrada e próximos a pomares, onde o borrachudo também depositou ovos, ampliando o montante de locais onde a Vigilância precisa atuar. Segundo Poletto, o BTI precisa ser aplicado três vezes, uma a cada 15 dias.
“O Serviço de Vigilância Ambiental em Saúde informa que continua executando as atividades do Programa de Combate e Controle do Mosquito Borrachudo, seja através dos nossos próprios agentes de campo realizando a aplicação do produto BTI, que é um larvicida biológico, ou através da entrega deste mesmo produto para os agricultores que executam estas atividades e nos auxiliam nos arroios que passam nas suas propriedades. Esses agricultores já foram anteriormente capacitados e orientados para identificar os arroios com infestação e os momentos de aplicação e como executar esta aplicação, porque o produto funciona somente nos arroios com água corrente e onde há presença do borrachudo. Esse produto só mata a fase de larva do mosquito borrachudo, e é necessário fazer três aplicações com intervalos de 15 dias entre uma aplicação e outra, justamente para poder interromper todo o ciclo, atacando a fase de larva durante esse desenvolvimento”, explica Poletto”.
Além disso, a Vigilância realiza a capacitação e distribuição do BTI para agricultores, para que também possam realizar a aplicação nas suas propriedades. A solicitação é realizada diretamente à Vigilância Ambiental (pelo telefone 3901-2503) ou às subprefeituras.
COMUNICAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL