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Médica alerta sobre os impactos da fibromialgia na qualidade de vida e a importância do diagnóstico precoce

  • Noriana Behrend
  • 07/06/2025
Foto: https://educacaomedica.afya.com.br/

“Dor não é para ser normalizada”. O alerta é da médica Grasiele Mello, fisiatra e especialista em dor, ao falar sobre a fibromialgia — uma síndrome crônica que ainda é pouco compreendida, mas que afeta milhões de pessoas e compromete profundamente a qualidade de vida.

A médica explica que a fibromialgia vai muito além da dor física. Ela envolve alterações no sistema nervoso, no humor, nos hormônios e até no metabolismo. Ou seja: é uma condição complexa, que exige um tratamento personalizado e multidisciplinar.

Segundo a doutora Grasiele, mesmo que os exames tradicionais não mostrem inflamação, o corpo desses pacientes vive um estado inflamatório silencioso. O resultado? Dores difusas, cansaço extremo, insônia e até depressão.

E o pior: muitos ainda enfrentam o preconceito e o desconhecimento, até mesmo dentro dos consultórios.
“Muita gente ouve por anos que ‘é psicológico’ ou que ‘é frescura’”, conta a médica. “Isso fragiliza ainda mais. Precisamos validar o sofrimento desses pacientes e lembrar: fibromialgia é real, e é tratável.”

E o tratamento? Segunda a médica, vai muito além de remédio. Conforme a especialista, dieta anti-inflamatória, exercícios leves, acompanhamento psicológico e boas noites de sono são essenciais. A boa notícia é que a remissão dos sintomas é possível — e sim, é possível viver sem dor.

Quem sabe bem disso é o radialista e cerimonialista, Luiz Almeida, que recebeu o diagnóstico de fibromialgia em 2016, depois de anos de exames e dúvidas. “O que eu mais aprendi”, diz ele, “foi que a gente não pode ficar parado. O movimento ajuda, o alimento certo ajuda… e a gente precisa procurar ajuda. Não dá pra sofrer sozinho.” Almeida encontrou alívio a partir de 2019, com tratamento que inclui medicação, psicoterapia, acupuntura e reeducação alimentar.

Uma conquista importante em Caxias do Sul: a cidade deu um passo no reconhecimento da doença com a aprovação de uma nova lei municipal. A norma institui o Dia Municipal de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia, que passa a ser comemorado todo 12 de maio — junto com o Dia Mundial da Fibromialgia.

Outro avanço: a criação de um cartão de identificação para pacientes com fibromialgia, que poderá ser solicitado na Secretaria da Saúde. A ideia é facilitar o acesso a serviços públicos e evitar constrangimentos, garantindo um atendimento mais humanizado. A lei é fruto da mobilização de grupos como o Caxias Abraça a Fibro, que luta por mais visibilidade e acolhimento.

Serviço: Se você tem fibromialgia ou conhece alguém que convive com a síndrome, o cartão de identificação já pode ser solicitado na Secretaria da Saúde de Caxias do Sul. E para saber mais, acesse o perfil @caxiasabracaafibro no Instagram. Lá tem informação, acolhimento e orientação.

Médica reumatologista da Secretaria da Saúde de Caxias do Sul, Bruna Valiati, responde dúvidas frequentes sobre a Fibromialgia, confira!

1. Qual é a importância da instituição do Dia Municipal de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia em Caxias do Sul?

Conscientizar sobre a existência da doença, sobre o seu impacto nos seus portadores. O fato de ser uma doença que se manifesta com dores intensas mas não apresenta alterações físicas ou em exames, muitas vezes dificulta o entendimento das pessoas no entorno do paciente.

 Além disso, diria que é fundamental disseminar informações corretas sobre a fibromialgia pois a maior parte da população desconhece as causas e demais aspectos da doença. Notamos no consultório e em locais de atendimento que mesmo as pessoas que recebem este diagnóstico muitas vezes  não sabem realmente o que têm.

2. Como é realizado o diagnóstico da fibromialgia e quais são os principais desafios enfrentados pelos profissionais de saúde nesse processo?

O diagnóstico é clínico – isto significa que o  médico, ao avaliar o paciente, tira conclusões sobre o diagnóstico com anamnese (a entrevista que é feita com o paciente durante a consulta) e exame físico realizado no atendimento.

Não existem exames que comprovem a existência desta condição, sendo que nos fiamos principalmente nas informações dadas pelos pacientes, contando com a veracidade delas.

3. Quais são as opções de tratamento disponíveis para pacientes com fibromialgia no Sistema Único de Saúde (SUS)?

O principal pilar do tratamento da fibromialgia é o exercício físico – e a modalidade do exercício pode variar – incluindo inclusive caminhadas, alongamentos, atividades que podem ser feitas sem custo e ao ar livre.

O seguinte aspecto importante é a educação do paciente acerca da doença e suas causas – isto deve ser feito de forma continuada ao longo das consultas médicas.

Existe ainda o tratamento da saúde mental, que frequentemente está afetada nesta patologia; para isso existem atendimentos com psicólogos e psiquiatras no SUS.

No âmbito das medicações – usamos principalmente a classe dos antidepressivos e anticonvulsivantes – temos algumas opções destas disponíveis pelo SUS. Usa-se ainda analgésicos para tratamento sintomático da dor – havendo também opções disponíveis no SUS 

Existem ainda terapias alternativas que podem trazer resultado – como a auriculoterapia e a acupuntura – estes disponíveis em alguns locais pelo SUS (não em todas as cidades).

4. Como a legislação tem avançado para garantir direitos e acessibilidade às pessoas com fibromialgia?

Houve a inclusão de novas terapias e medicações ao longo dos anos, bem como existem leis que permitem, em certas ocasiões, equiparação dos direitos com aqueles dos portadores de deficiência. A condição também confere direitos como atendimento prioritário para seus portadores.

5. Quais são as principais demandas e desafios atuais enfrentados pelas pessoas com fibromialgia?

Pela questão que toca o diagnóstico, pode-se dizer que há uma dificuldade relacionada a este quesito. Houve um aumento da prevalência da doença significativo nos últimos anos, possivelmente  um excesso nos diagnósticos, relacionado aos critérios da doença, que são muito subjetivos e bastante atrelados às informações prestadas pelos pacientes.

Há ainda uma dificuldade em realizar o tratamento não medicamentoso por parte dos pacientes, havendo baixa adesão à atividade física regular, por exemplo.

Em relação ao tratamento medicamentoso, pode haver uma dificuldade no uso contínuo das medicações, às vezes devido ao custo das mesmas, que quando combinadas, podem ter um valor alto. Além disso, alguns pacientes têm intolerância às medicações propostas e isso atrapalha o tratamento também.

Para pacientes usuários do SUS, há ainda a questão da demora em encaminhamentos para demais profissionais, como reumatologistas, psicólogos e psiquiatras.


Tags:
  • caxias do sul
  • diagnóstico precoce
  • doença neurológica
  • fibromialgia
  • Grasiele Mello
  • lei municipal
  • mudança de humor
  • TRATAMENTO
Noriana Behrend
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