O mundo católico recebeu uma notícia histórica nesta quinta-feira (08), da janela da Basílica São Pedro, no Vaticano. A frase do Camerlengo: “Temos um novo Papa!” O novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana anunciado cardeal norte-americano Robert Prevost, foi eleito como o novo pontífice e anunciou seu nome como Papa, Leão XIV. A tradicional fumaça branca subiu na Capela Sistina e trouxe com ela não apenas um novo nome para comandar a Igreja, mas também segundo opiniões de diferentes Vaticanistas, a esperança de um novo tempo de diálogo, escuta e renovação.
Palavras que comungam com o pensamento do bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom José Gislon, que durante entrevista à Rádio Caxias foi além, ao dizer que o nome Leão não foi escolhido por acaso, pois o último papa com esse nome, Leão XIII, comandou a Igreja por 25 anos, entre 1878 e 1903, enfrentando tempos difíceis: guerras, crises sociais, imigração em massa e os efeitos da Revolução Industrial. Ou seja, ele foi uma voz forte em defesa da dignidade do trabalhador e pela renovação do clero — temas que continuam mais atuais do que nunca.
Na entrevista, Dom José Gislon falou sobre a surpresa da eleição, pois Prevost era cardeal há apenas dois anos, mas sua experiência falou mais alto. Segundo Gislon, ele é agostiniano, com uma longa caminhada pastoral na América Latina e na Amazônia, e ocupava um cargo estratégico no Vaticano, como responsável pelas nomeações de bispos no mundo todo. De acordo com Dom Gislon, a escolha de um papa com esse perfil é uma continuidade do espírito de Francisco, reforçando a opção pelos pobres, pelas periferias, e pela escuta das comunidades. Além disso, ele acredita que sendo um homem sereno e de diálogo, Leão XIV chega em boa hora, num mundo marcado por conflitos, divisões políticas e necessidade urgente de paz.
Além disso, Dom Gislon acredita que o novo papa também deve seguir com as reformas da Cúria Romana, deixando-a mais próxima, mais simples, mais missionária. Afinal, como disse Dom Gislon, a Cúria não é o centro, mas o serviço às igrejas locais espalhadas pelo mundo. Até porque, segundo o bispo, as grandes questões da atualidade não devem ser ignoradas: o combate firme à pedofilia continua sem retrocessos; a busca por caminhos de inclusão para casais em segunda união e para as pessoas LGBTQIA+ segue como parte do esforço de uma Igreja que quer acolher e curar as feridas do povo.
Dom José Gislon também acredita que, com apenas 69 anos, Leão XIV tem tudo para fazer um pontificado longo e significativo. Na visão do bispo, assim, ele pode viajar, encontrar os fiéis em todos os cantos do mundo, e manter viva a missão da Igreja samaritana: acolher, escutar e caminhar junto com os que mais sofrem.
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