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Especial | Diagnóstico precoce, acesso a medicamentos e tecnologia, os pilares do cuidado com o diabetes na rede pública de saúde

  • Jonatan Mombach
  • 28/06/2025
Foto: Reprodução

O diabetes, muitas vezes silencioso em seus estágios iniciais, é uma das doenças crônicas mais prevalentes no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença afeta mais de 20 milhões de brasileiros. Caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue, a condição surge quando o organismo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizá-la de forma adequada. A insulina é o hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.

Com sintomas que muitas vezes demoram a se manifestar — como sede excessiva, aumento na frequência urinária, cansaço e perda de peso —, o diabetes é diagnosticado de forma tardia, o que aumenta o risco de complicações graves. Considerada uma das maiores ameaças à saúde pública global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença exige cuidados contínuos, que vão desde o diagnóstico precoce e acompanhamento clínico até mudanças no estilo de vida. 

Nesse contexto, a Atenção Primária em Saúde (APS) desempenha um papel estratégico no controle do diabetes, atuando na prevenção, rastreamento, orientação e tratamento dos pacientes, especialmente em comunidades onde o acesso à saúde especializada é mais limitado. O cuidado com os pacientes na maioria das vezes começa na Unidade Básica de Saúde (UBS). O Diretor Técnico Médico da Atenção Primária em Caxias do Sul, Fabiano Fernandes, detalha como o diagnóstico e o acompanhamento da doença ocorrem na rede pública, destacando os principais desafios enfrentados.

Segundo Fabiano, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas perceptíveis nas fases iniciais. Por isso, a abordagem ativa das UBSs, com exames laboratoriais como glicemia de jejum, hemoglobina glicada e avaliação do estilo de vida, é essencial para identificar precocemente a condição. Pacientes com mais de 45 anos, sobrepeso, histórico familiar ou colesterol alterado estão entre os perfis mais comuns que motivam o rastreio.

Após o diagnóstico, o acompanhamento varia conforme o grau de controle da doença. Casos de pré-diabetes exigem visitas mais frequentes, enquanto pacientes com diabetes tipo 2 estabilizado podem ser acompanhados semestralmente, conforme conta Fabiano.

Existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1, geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, e o tipo 2, associado ao excesso de peso, sedentarismo e histórico familiar. A Sociedade Brasileira de Diabetes estima que, no Brasil, cerca de 90% dos casos são do tipo 2, e que 1 a cada 10 adultos convive com a doença no país — muitos sem saber de sua existência.

A diabetes mellitus tipo 1 necessita de um tratamento que exige o uso diário de insulina e outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. Em Caxias do Sul, a rede pública disponibiliza gratuitamente medicamentos orais como metformina, que é a medicação de entrada para a maioria dos pacientes, entre outras opções como a glibenclamida e a dapagliflozina. Além de insulinas NPH (que é de controle diário) e a regular (para as refeições) em casos mais avançados ou diabetes tipo 1.

Um dos diferenciais do município é o acesso gratuito ao sensor de glicose FreeStyle Libre para pacientes com até 18 anos diagnosticados com diabetes tipo 1. A tecnologia permite um controle glicêmico mais preciso e menos invasivo, substituindo as múltiplas picadas no dedo ao longo do dia. Para Fabiano, o Libre é uma revolução na forma de monitorar a doença, garantindo praticidade e maior adesão especialmente entre os jovens.

Essa revolução se originou através da luta de pais por políticas públicas que garantam mais dignidade no tratamento do diabetes tipo 1, especialmente entre crianças e adolescentes. O projeto Gotas de Vida, após muita mobilização e esforços conseguiu viabilizar a distribuição gratuita do sensor de monitoramento contínuo da glicose. A aquisição do sensor Libre se deu por meio de emenda parlamentar da deputada federal Denise Pessoa, garantindo o fornecimento para crianças e jovens, sem distinção de renda. Ingrid Fonseca, mãe de Benjamin, de 8 anos, diagnosticado com a doença, e fundadora do Gotas de Vida, explica como o aparelho facilita o acompanhamento dos níveis de glicose e traz tranquilidade aos pais.

A iniciativa surgiu após Benjamin ter sido diagnosticado com diabetes tipo 1, Ingrid e o marido se viram diante de uma realidade completamente desconhecida. De uma hora para outra, a rotina passou a ser marcada por monitoramentos constantes de glicemia, múltiplas injeções diárias de insulina e mudanças drásticas nos hábitos alimentares. A necessidade de dividir experiências e buscar orientação levou o casal a criar, inicialmente, um grupo no WhatsApp. O espaço de troca foi crescendo, unindo famílias que enfrentavam as mesmas dificuldades, até se concretizar no que o projeto é hoje. Ingrid detalha que o tratamento exige conhecimento técnico, como cálculos matemáticos diários para dosar a insulina de acordo com cada refeição, além de outros cuidados.

A falta de informação é um dos principais desafios. O grupo também atua como rede de apoio, distribuindo materiais e compartilhando orientações, buscando acolher quem chega sem saber por onde começar. O próximo passo do Gotas de Vida é ainda mais ambicioso: a criação de um centro clínico especializado em diabetes na cidade. Em conversas com a vereadora Marisol Santos e com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), o grupo propôs a ampliação do atendimento do centro clínico já existente. O objetivo é estruturar um serviço de referência que ofereça acompanhamento integral e multiprofissional.

Apesar dos avanços, os desafios persistem. Para o gestor da rede de Atenção Primária, o principal é promover uma mudança de estilo de vida. Alimentação inadequada, sedentarismo e baixa adesão às orientações médicas comprometem o tratamento. Entre as principais complicações estão infarto, acidente vascular cerebral (AVC), cegueira, insuficiência renal e amputações.

Fabiano destaca que o papel das UBSs vai além da prescrição: envolve educação em saúde, escuta qualificada e acompanhamento contínuo. É primordial construir uma relação de confiança com o paciente, oferecendo cuidado próximo e eficaz. É através da atenção primária que se estabelece essa porta de entrada para diagnóstico, tratamento e acolhimento.

O diabetes pode até ser silencioso, mas o cuidado com ele precisa ser constante e consciente. Buscar ajuda especializada e informações corretas, é essencial para garantir a qualidade de vida e evitar complicações futuras.

Tags:
  • Atenção Primária
  • DIABETES
  • DIAGNÓSTICO
  • Saúde Pública
  • TRATAMENTO
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