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Congresso avança para extinguir horário de verão; impacto na saúde supera economia de energia, diz especialista de Caxias

  • Noriana Behrend
  • 29/07/2025
Foto: Freepik/Reprodução

O horário de verão, tema que historicamente divide opiniões no Brasil, está prestes a ser encerrado de forma definitiva. A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 9 de julho, um projeto de lei que extingue em caráter permanente o adiantamento de uma hora no relógio durante os meses mais quentes do ano. A proposta ainda será votada em plenário, mas já encontra respaldo técnico e político para avançar.

Suspenso desde 2019, o horário de verão deixou de ser justificável do ponto de vista energético. Pelo menos, é o que garante o economista, Mosar Leandro Ness. De acordo com o professor, a prática, implantada pela primeira vez no Brasil em 1931, tinha como objetivo reduzir o consumo de energia elétrica no final da tarde. Contudo, Mosar adverte que estudos recentes indicam que a economia gerada nesse período passou a ser compensada por um maior consumo nas primeiras horas da manhã — principalmente com o uso de iluminação e climatização, ainda em horários escuros.

“O resultado líquido da economia de energia era praticamente zero”, explicou o economista Mozar Leandro Ness, em entrevista à Rádio Caxias. “E, em contrapartida, os prejuízos à saúde da população, sobretudo ao ritmo biológico, passaram a pesar mais.”

Impactos no corpo e na produtividade

Segundo Ness, a principal justificativa agora para o fim definitivo do horário de verão não é energética, mas sim de saúde pública. A alteração no relógio afeta o chamado ciclo circadiano, responsável por regular o sono, a liberação hormonal e outras funções vitais. A mudança abrupta nos horários de despertar e repouso pode provocar estresse, enfraquecimento do sistema imunológico e até o aumento de doenças cardiovasculares.

“Acordar mais cedo, quando ainda está escuro, e manter a rotina de trabalho com menos horas de sono impacta diretamente a produtividade. E o Brasil já tem um histórico fraco de rendimento laboral”, alertou o economista.

Fontes renováveis tornam prática obsoleta

O debate no Congresso ocorre em um momento em que o Brasil busca modernizar e diversificar sua matriz energética, apostando em alternativas mais sustentáveis e eficientes. Para Mosar, o crescimento das fontes renováveis, como a energia solar e eólica, esvazia de vez o argumento da necessidade de manipulação do horário para poupar eletricidade.

“A solução não está mais em mexer nos relógios, mas sim em investir na descentralização da geração energética. A energia solar, por exemplo, é perfeitamente viável — o problema está na falta de incentivos e na alta carga tributária sobre painéis fotovoltaicos, que pode chegar a 30%”, afirmou Ness, que defende políticas públicas mais robustas para fomentar a produção limpa.

Ele cita ainda a experiência de países como a Espanha e a Irlanda, que já adotam sistemas híbridos de geração e armazenamento com foco na autossuficiência, utilizando desde microgeradores fotovoltaicos residenciais até soluções criativas de acúmulo de energia eólica.

Sistema interligado e demanda constante

Outro ponto levantado por Ness é que, com a interligação nacional do sistema elétrico, o Brasil passou a ter maior capacidade de gerenciamento da oferta de energia entre os estados. Isso reduz a necessidade de artifícios como o horário de verão. “Se há escassez de geração no Sul, o sistema pode redistribuir energia produzida no Norte ou Nordeste. O Operador Nacional do Sistema dá conta disso hoje.”

Transição energética é o futuro

O economista assegura que, com o avanço da tecnologia, aparelhos domésticos e industriais também se tornaram mais eficientes, reduzindo naturalmente o consumo de energia. Para o economista, o caminho está em ampliar o uso de fontes limpas, como solar, eólica e até nuclear, com planejamento e segurança.

“O Brasil tem um potencial gigantesco, especialmente no Nordeste, onde a incidência solar e os ventos constantes são ideais. O que falta é uma política de incentivo inteligente, que estimule o investimento privado e reduza a dependência de termelétricas e hidrelétricas em períodos críticos”, destacou.

Fim de uma era?

De acordo com Mosar, com a tramitação do projeto de lei, o país caminha para colocar um ponto final em uma prática que, apesar de tradicional, perdeu sua relevância técnica diante dos avanços na geração e gestão de energia. O placar político no Congresso ainda não está fechado, mas a tendência é de que o bem-estar da população e a transição energética pesem mais que a nostalgia de dias mais longos no verão.

Se aprovado, o projeto sela de vez o fim do horário de verão — não por falta de luz, mas por sobrar alternativas melhores.

Você é a favor ou contra a extinção definitiva do horário de verão? Vote em nossa enquete online e compartilhe sua opinião, nas redes sociais da Rádio Caxias.

Confira aqui a entrevista completa.

Noriana Behrend
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29/07/2025 - Atualizado em 29/07/2025 - 10:20

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