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Chegada do inverno: o impacto da estação na saúde mental e na vida de quem não tem onde se aquecer

  • Alana Matos
  • 21/06/2025
Foto: Pixabay

Essa é a previsão que a meteorologista da MetSul, Estael Sias, nos apresenta sobre o inverno 2025 em Caxias do Sul. Neste sábado (21) a estação mais fria do ano inicia com o primeiro dia completo de inverno. A partir disso, algumas questões mudam. Os próximos três meses devem ser mais tímidos e introspectivos.

O frio, o vento, a chuva e os dias cinza, cobertos pela neblina alteram a rotina, o humor e as escolhas. Afinal, a vontade de ficar em casa é cada vez maior, uma vez que sair parece desfavorável e desanimador. Deixar o conforto de casa para fazer um exercício físico ou ir a algum evento social não parece ser uma boa escolha para a maioria das pessoas, pois consiste em encarar o frio, mexer o corpo e desafiar o psicológico, que na maior parte das vezes preza pelo conforto.

Esse fator preocupa profissionais da área da saúde que identificam, em algumas pessoas, o Transtorno Afetivo Sazonal (TAS). A sigla é a mesma utilizada para o Transtorno de Ansiedade Social. A condição pode ser identificada em qualquer época do ano, com pessoas que ficam mais cabisbaixas por influência da temperatura.

A psicóloga Idione Ullian explica como que o TAS pode ser observado nessa época do ano e em outros momentos também. Ela pontua que a nomenclatura é nova, pois até então não era identificado e reconhecido.

Mesmo que o café ou chá quente, a cama e o cobertor estejam aconchegantes e a preguiça esteja ganhando espaço, o pedido é que o frio não deixe a disposição ir embora. Se possível, desafiar o próprio corpo contra o frio é um bom começo, seja para se exercitar ou ir jantar fora. A atitude já estimula a sociabilidade e faz com que os dias de inverno sejam mais rápidos e menos queixosos, como relata a psicóloga.

Mas toda essa indisposição tem uma explicação comprovada e citada por Idione, que descreve a baixa na produção de melatonina. Para isso é essencial saber diferenciar o não poder do não querer fazer algo.

Mas a disposição para sair ou não de casa só pode ser uma questão quando se tem um lugar de aconchego para onde voltar. A educadora social, Daiani de Oliveira, é uma das pessoas envolvidas no processo de acolhimento de pessoas em vulnerabilidade social na Casa de Passagem Carlos Miguel Santos. O inverno é ainda mais sensível para quem trabalha na área, buscando oferecer uma nova chance e um lar com cama, banho e comida quente. O básico, para muitas pessoas, mas extraordinário para outras.

Os motivos que levam essas pessoas a habitarem as ruas da cidade são diversos, mas, ao fazerem das marquises dos prédios um lar, a dependência química pode tornar o problema ainda maior. Daiani já trabalhava com crianças em vulnerabilidade e passou a conviver com adultos na escuta e oferta de um lugar melhor.

São pessoas como a Daiani, que abrem os olhos, os ouvidos e o coração para quem está nas ruas e assumem o compromisso de abraçá-las com uma palavra e oferecer uma nova oportunidade. Por mais que pareça pouco, um pequeno gesto pode mudar uma história e vidas. Afinal, quando alguém sai das ruas e do relento, é uma família que ganha uma segunda chance.

Por meio da abordagem de rua o primeiro contato com quem está em situação de rua é realizado. E de certa forma as temperaturas mais baixas são aliadas para convencer alguém a deixar as calçadas.

A educadora social explica que, na experiência pessoal, o sentimento é de ser alguém especial por participar da vida dessas pessoas. Quem é abordado geralmente se torna invisível, os pais, irmãos ou filhos já não tem mais contato e é assim que, quando o processo sai conforme o planejado, a gratidão é superior.

Toda a história até aqui vem para te provocar uma reflexão. Talvez o inverno não seja mesmo o melhor período, colocar camadas de roupa, ter que sair de perto da lareira pode sim ser um problema, mas tem coisas muito maiores. Os três meses que teremos na sequência para a maioria de nós vão passar e o que deve ficar é a lembrança de como o frio de 2025 foi agressivo. Entretanto, para quem não tem conforto, ele vai ser lento, doloroso e pode ser o fim.

Fazer o bem e olhar ao próximo sempre é importante, mas antes é necessário valorizar o hoje e o que temos. Com o olhar melhorado e mais atento é possível vislumbrar o que podemos oferecer à sociedade. Pode ser a doação de um cobertor ou uma sopa quente.

A psicóloga Idione Ullian reflete que são três os pilares trabalhados na psicoterapia que auxiliam em manter uma pessoa estável.

Então, que ao fim desse inverno as histórias sejam boas e calorosas. De união, celebração e tranquilidade. Que os momentos de grande introspecção possam ser de reunião. Mas que todos os momentos sejam respeitados. Entretanto, acima de tudo que cama quente e comida fresca virem rotina para todos.

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Alana Matos
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21/06/2025 - Atualizado em 21/06/2025 - 08:33

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