A nova fase da campanha Vinho Legal — iniciativa lançada em 2024 e que reúne entidades representativas do setor vitivinícola em todo o país — reforça a importância de consumir e comercializar apenas vinhos com procedência garantida. A iniciativa, apoiada por entidades representativas do setor vitivinícola e órgãos de fiscalização, orienta consumidores, bares, restaurantes e sommeliers a verificar se os produtos possuem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e informações completas no rótulo e contrarrótulo.
Segundo o presidente do Consevitis-RS, Luciano Rebellatto, “um vinho legal é fiscalizado, registrado e traz informações claras no rótulo. Isso garante segurança ao consumidor e credibilidade a quem serve”. De acordo com ele, essa segunda fase da campanha pretende alertar os consumidores de que vinhos e espumantes ilegais podem apresentar substâncias nocivas à saúde, além de não respeitarem boas práticas de transporte e conservação.
O presidente do Consevitis-RS ainda adverte que o consumo desses produtos, além de representar grave risco à saúde — haja vista os casos recentes, divulgados pela imprensa, e que dão conta do uso criminoso de metanol em destilados — também causa prejuízos econômicos significativos ao setor legal. Neste sentido, ele destaca algumas medidas simples e que podem ajudar o consumidor a identificar bebidas de origem duvidosa, começando pelos rótulos nacionais que devem apresentar registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e no caso de produtos importados, eles devem ter contrarrótulo em português, com dados do importador. Rebellatto garante que a prática assegura que o vinho seja original e seguro para o consumo, diferente de produtos frutos de descaminho.
A iniciativa também alerta para os impactos econômicos do mercado ilegal, que segundo Rebellatto prejudica produtores, distribuidores e importadores, e reduz a competitividade do setor nacional. O presidente do Consevitis-RS estima que boa parte do vinho consumido no país seja irregular, incluindo produtos adulterados ou importados clandestinamente. Até por isso, a campanha Vinho Legal envolve entidades de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e órgãos nacionais, com o objetivo de fortalecer uma cultura de consumo responsável, promovendo saúde, segurança e valorização do mercado formal de vinhos. Rebellatto finaliza dizendo que, no contexto atual, com casos de adulteração de bebidas contendo metanol, a iniciativa reforça a mensagem central: “não economize na saúde, consuma produtos legais e rastreáveis.”
Confira os cards da campanha:

