Entrou em votação nesta quinta-feira (18), em sessão extraordinária, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, o subsídio do transporte coletivo enviado pelo Poder Executivo. O projeto de lei nº 220/2025, está contido no processo nº 278/2025, e discorre sobre os valores repassados pela Prefeitura para a concessionária Viação Santa Tereza que presta o serviço no município. O montante de repasse corresponde a R$683.289,28.
O valor aportado pela Administração Municipal é referente ao subsídio de valores para a fixação de taxas de transporte mais baixas para a população. O total é formado a partir do uso dos serviços pela população nos meses de junho, julho e agosto. Cada mês correspondeu a R$224.681,48, R$233.208,83 e R$225.398,97, respectivamente. O montante para pagamento é destinado do orçamento livre do Executivo.
Ao início da Extraordinária, foi feita a leitura do projeto e a primeira discussão. O vereador Capitão Ramon (PL) foi um dos parlamentares que se pronunciou, ele destacou a insatisfação da população com o serviço oferecido pela Visate que, segundo ele, não entrega qualidade para os usuários.
Na sequência, foi aberta a segunda discussão e momento indicado para que os parlamentares pudessem declarar os votos. O vereador Calebe Garbin (PL) utilizou o momento para destacar que o voto no presente momento seria para garantir descontos e gratuidades para a comunidade.
Contrário ao projeto do Executivo, Cláudio Libardi (PCdoB) detalhou que o voto referente ao subsídio é uma posição política e que outras formas poderiam poupar a Casa da exposição.
De outra via, o vereador Zé Dambrós (PSB), favorável ao texto, declarou que o valor aportado em Caxias do Sul ainda é baixo em comparação com outros municípios. Ele destacou que em alguns locais as empresas estão desistindo de prestar o serviço.
Após as falas dos parlamentares, o presidente da Câmara, vereador Lucas Caregnato (PT) abriu o momento de votação, instante em que foram totalizados nove votos dos vereadores. Alguns parlamentares se retiraram do plenário no momento aberto para votação e a definição da autorização ou não do subsídio foi prorrogada automaticamente por falta de quórum. Isto é, para um projeto ser aprovado ou rejeitado na Casa é necessária a presença em plenário de, no mínimo, 12 vereadores, o que não aconteceu. Agora, o projeto retorna para votação em uma nova sessão, podendo ser ordinária ou extraordinária, conforme convocação do presidente da Câmara.
Marcaram presença no momento da votação e foram favoráveis:
Aldonei Machado (PSDB)
Bortola (PP)
Calebe Garbin (PP)
Daniel Santos (Republicanos)
Edson da Rosa (Republicanos)
Estela Balardin (PT)
Marisol Santos (PSDB)
Ten. Cristiano (PRD)
Zé Dambrós (PSB)
