Manter conexões afetivas sólidas ao longo da vida pode ser tão importante quanto alimentação saudável e atividade física. É o que afirma a médica geriatra Dra. Martina Winkler, cooperada da Unimed Serra Gaúcha. Segundo ela, amizades verdadeiras e convivência social frequente têm papel decisivo na saúde emocional, cognitiva e até física — especialmente entre os idosos.
A especialista explica que o contato com outras pessoas estimula áreas do cérebro ligadas à memória e à linguagem, ajudando a construir a chamada reserva cognitiva, um fator de proteção contra doenças como o Alzheimer. Por outro lado, o isolamento social eleva os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e está associado ao aumento no risco de depressão, doenças cardiovasculares e transtornos do sono.
Mas não se trata apenas de estar cercado por muitas pessoas. A médica reforça que a qualidade das conexões é o que realmente faz a diferença. Ter com quem contar em momentos difíceis e dividir alegrias ajuda a fortalecer a autoestima e o senso de pertencimento.
Entre as práticas recomendadas, estão a participação em grupos de convivência, encontros religiosos, clubes, trabalhos voluntários e até o uso de redes sociais e novas tecnologias, que podem ampliar as possibilidades de interação.
E os pets? De acordo com a médica, os amigos de quatro patas também fazem parte dessa rede de apoio. Segundo a Dra. Martina, eles ajudam a combater a solidão, reduzem o estresse e incentivam uma vida mais ativa e com propósito.
A mensagem é clara: relações sociais saudáveis não apenas fazem bem — elas protegem o corpo, fortalecem a mente e ajudam a viver mais e melhor.
Dia Internacional da Amizade
Neste domingo (20), o Brasil, o Uruguai e Argentina comemoram o Dia Internacional da Amizade, apesar da Assembleia Geral das Nações Unidas sugerir que a data fossse celebrada por todos os países-membros no dia 30 de julho, considerado também o Dia do Amigo.