A sanção de legislações que atualizam e redefinem os padrões salariais dos servidores municipais ocorreu na manhã desta segunda-feira (15), no Salão Nobre do Centro Administrativo. Além do prefeito e vice, o ato reuniu representantes do Executivo, Câmara de Vereadores e do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv).
Os projetos corrigem as distorções da Lei Complementar 409/2012 e abrangem os servidores da Prefeitura, Fundação de Assistência Social (FAS), Ipam e Samae.
O prefeito Adiló Didomenico explica que se trata de uma padronização da hora paga para servidores que fazem a mesma atividade e se referem a concursos de épocas e nomenclaturas diferentes, que tinham o valor-hora também distinto. Devido à situação financeira da administração, a implantação ocorrerá durante os próximos seis anos.
O chefe do Executivo complementa que se refere a uma luta de anos do Sindicato e também uma promessa dele de campanha. Ele ressalta que o avanço vira uma página histórica da cidade.
O prefeito conta que houve um consenso entre Prefeitura e Sindiserv, com cada lado cedendo um pouco. Nesse sentido, informa a necessidade da redução de horas extras. Afirma que se trata de uma incoerência os servidores trabalharem a mais, enquanto os sindicatos do país reivindicam a diminuição da escala de trabalho.
Adiló também destaca a celeridade e contribuição da Câmara na análise do projeto. Pontua que o Legislativo impediu o aditivo de emendas que distorceriam o acordo construído.
Na mesma linha, a presidente do Sindiserv, Silvana Piroli, destaca o avanço e diz que vai qualificar o serviço público. Como exemplo, ela cita que a equiparação será importante para os médicos, área que tinha muitas distorções que resultavam na saída dos profissionais.
Ela aponta que o cronograma de implantação em seis anos não vai inviabilizar nenhum serviço importante no município. Entre as conquistas do projeto, ela ressalta a valorização dos servidores e a qualificação do serviço público.
A presidente da categoria concorda com a redução das horas extras e defende um salário que dê conta das demandas. Explica que em um primeiro momento algumas áreas precisarão manter pela ausência de pessoal, mas que é preciso chegar a soluções em um próximo passo.