Foi realizada na manhã desta sexta-feira (15) a primeira reunião de Gestão Aberta, com informações sobre o projeto de criação e instalação do Campus Serra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O momento foi utilizado para a apresentação das possíveis dependências a serem adquiridas para implementação da ampliação da UFRGS em Caxias do Sul e os possíveis cursos a serem disponibilizados.
Conforme a reitora da Universidade Federal, Márcia Barbosa, três espaços estão passando por avaliações técnicas para receber a estrutura. O primeiro avaliado foi o Campus 8, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), o investimento para a compra da estrutura seria de R$ 28 milhões, entretanto, as reformas e adequações avaliadas necessárias devem custar cerca de R$ 100 milhões.
O segundo prédio visitado fica na área central de Caxias do Sul, na esquina da rua Os Dezoito do Forte com a Moreira César. Com cinco andares, o prédio já integrou a estrutura do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG. O valor para compra da estrutura é estimado em R$ 39 milhões, entretanto a equipe da UFRGS aponta que são poucas as reformas necessárias, que, conforme o projetado, chegariam em torno de R$ 5 milhões. O estimado é que essas adequações durem entre dois ou três meses.
Foi detalhado que um terceiro prédio de sete andares também está sendo avaliado pela equipe, contudo não foram explanados detalhes de localização dessa terceira dependência. O vice-reitor da UFRGS, Pedro Costa, detalha as qualidades e defeitos de cada um.
Outro tópico abordado fez referência aos cursos que vão ser disponibilizados no Campus Caxias do Sul. Conforme a reitora, após conversas com o setor empresarial e público da região foram definidos seis cursos que devem integrar o quadro da UFRGS. Desta forma, devem ser implantados os cursos superiores de Administração, Engenharia Agrícola, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia de Materiais e Manufatura, Ciência de Dados e Pedagogia. Além disso, são potenciais cursos as áreas da Saúde, Artes e Humanidades. Essa proposta será encaminha na sequência ao Conselho Universitário.
Sobre a manutenção anual do campus, envolvendo as despesas obrigatórias (água, luz, telefonia…), transporte acadêmico, diárias, manutenção predial, assistência estudantil e bolsas e serviços terceirizados, foram solicitadas suplementação orçamentária de cerca de R$ 6 milhões no primeiro ano, tendo acréscimos e chegando a R$ 11 milhões no quinto ano. Também foi solicitado e autorizado pelo Ministério da Educação (MEC) um custeio extra de R$ 1,037 milhão para organização do espaço físico quando a compra for realizada.