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Reportagem Especial | Elas mudaram de rota: a coragem por trás da transição de carreira

  • Noriana Behrend
  • 12/07/2025
Foto: Freepik

Ficha Técnica: reportagem & produção, Noriana Behrend – edição, Natanael Vieira (Chicão) – Imagens (em vídeo), Raíssa Brito

A transição de carreira nunca é uma decisão simples. Muitas vezes, ela surge de um vazio sutil, de uma sensação de insatisfação com o caminho trilhado, mas também pode ser impulsionada por um desejo mais profundo de encontrar propósito, significado e, por que não, felicidade. O dilema é familiar para muitos profissionais que se encontram em uma encruzilhada: seguir no que já conhecem, mesmo sem realização, ou arriscar algo novo, em busca daquilo que faça sentido. E, se existe um elemento que marca essa jornada de transformação, é a coragem de repensar o que significa sucesso.

A transição de carreira é uma escolha profundamente pessoal e que, muitas vezes, nasce de uma inquietação que não pode ser ignorada. Quando Cláudia Fiorini, ex-advogada e, atualmente, consultora de imagem, decidiu dar um novo rumo à sua vida profissional, não foi por impulso, mas por uma insatisfação crescente com a falta de controle em se tratando de causas judiciais.  Mesmo em um momento de ascensão na advocacia, ela conta que se viu limitada pelas escolhas externas, algo que lhe causava uma profunda frustração. Foi ao ajudar uma amiga com o guarda-roupa que ela encontrou algo muito mais profundo: um sentido de realização, que até então não havia experimentado. Ou seja, a consultoria de imagem surgiu de maneira inesperada, mas não foi algo feito às pressas; segundo ela, foi o fruto de um processo de autoconhecimento e reflexão.

Na foto, da esquerda para a direita: Claúdiia láudia Fiorini (consultora de imagem) e Bruna Ramos passando por um closet cleaning. Foto: Raíssa Brito.

“Eu estava cansada de depender de decisões externas, de não ter sempre os resultados que desejava. Quando encontrei algo que me dava prazer e que tinha um impacto positivo na autoestima das pessoas, eu soube que esse seria o meu caminho”, conta Cláudia, com a convicção de quem tomou uma decisão difícil, mas certeira.

A transição de carreira, para ela, representou não apenas um novo trabalho, mas uma reconfiguração do que ela esperava de sua vida profissional. Mesmo diante de julgamentos sobre sua nova escolha, ela seguiu em frente, porque a satisfação pessoal e o bem-estar que a nova profissão lhe proporcionaram eram mais importantes que qualquer preconceito.

Da dúvida à decisão: os desafios da transição de carreira feminina

Mas a transição de carreira não acontece apenas quando nos sentimos frustrados ou insatisfeitos. Muitas vezes, ela surge como uma resposta ao desejo de encontrar, simplesmente, novos desafios. Zenaira Hoffmann, coordenadora da FGTAS/Sine de Caxias do Sul, vê a mudança como algo natural, especialmente, entre as pessoas acima dos 40 anos, quando muitos se dão conta de que suas habilidades podem ser mais bem aproveitadas em outras áreas.

Foto: Arquivo pessoal

“Quando se trabalha com algo que realmente se gosta, a dedicação vem naturalmente. Não podemos continuar em um emprego apenas por obrigação”, defende Zenaira. Até porque, ela mesma, já passou por diversas transições profissionais.

Essa busca por autenticidade, seja na carreira ou na vida pessoal, também é refletida nos programas de empresas que, cada vez mais, incentivam a mobilidade interna e a capacitação de seus colaboradores. Valéria Neves, gerente de Pessoas e Cultura, Marca e Reputação da RandonCorp, compartilha a experiência da empresa com o programa “Jornada Delas“, que visa acelerar as carreiras femininas, promovendo a inclusão e oferecendo a possibilidade de novas oportunidades.

Foto: Fábio da Silva

Desde 2020, a candidatura de mulheres para cargos de liderança aumentaram 262%, um reflexo claro, na opinião de Valéria, de  que, quando as empresas investem em desenvolvimento e mentoria, as mudanças acontecem, e os resultados são positivos tanto para os colaboradores quanto para a organização.

Mas, o que torna esse processo tão desafiador para as mulheres?

Quem responde, é aprofessora da Universidade de Caxias do Sul, Vialana Ester Salatino. Ela explica que, para muitas mulheres, a transição de carreira está diretamente relacionada ao desejo de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

“As mulheres enfrentam uma pressão intensa, não só no trabalho, mas também nas expectativas sociais e familiares. Muitas buscam mais flexibilidade e qualidade de vida, principalmente após os 40 anos”, observa.

Foto; Arquivo pessoal

Ela acredita que o envelhecimento traz, consigo, uma confiança maior nas próprias habilidades e uma vontade de alcançar mais paz e autonomia. Mas, essa busca tem seu preço! Conforme a especialista, o burnout, por exemplo, é um inimigo invisível que afeta muitas mulheres, principalmente, aquelas que tentam conciliar as responsabilidades no trabalho com a sobrecarga de tarefas em casa.

Em meio a essa pressão, Taíse Jakobowski dos Santos tomou uma decisão radical (e na contramão da maioria das mulheres): abandonou sua carreira como técnica de enfermagem para se dedicar integralmente à família. A opção pelo movimento “Tradwife“, que defende a dedicação exclusiva ao lar, foi, para ela, uma forma de priorizar a relação com suas filhas. No entanto, ela conta que a transição não se deu sem críticas.

Na imagem: Do lado esquerdo para a direita, Taíse é a que está no conta direito (1ª foto), a 1ª que está no canto superior (2ª foto/topo); e grávida (chá de fralda). Fotos: Arquivo Pessoal

“Eu sabia que seria julgada, principalmente por ter deixado a minha carreira para cuidar da minha filha pequena. Mas, hoje, vejo que fiz a escolha certa, pois a proximidade com meus filhos e a paz que encontrei em casa têm um valor inestimável”, reflete Taíse, que, mais tarde, encontrou no artesanato uma nova fonte de renda e de realização profissional.

Em cada uma dessas histórias, a transição de carreira é mais do que uma mudança de profissão; é uma busca por autenticidade, por uma vida mais alinhada com o que realmente importa. Denise Arnesto Maschio, presidente da ARH Serrana, acredita que a mudança de carreira é algo comum, especialmente na meia-idade.

Foto: https://lattualita.com.br/

Para ela, o autoconhecimento é a chave para entender se a carreira atual ainda faz sentido ou se é hora de explorar novas oportunidades. Ela reforça que as empresas precisam apoiar seus colaboradores nesse processo, oferecendo espaço para a mobilidade interna e ajudando no desenvolvimento das habilidades necessárias para a transição.

Elas recomeçaram: os bastidores de uma guinada profissional

Ana Thalita Nienov, que iniciou sua carreira na área de nutrição e se especializou em saúde coletiva e gestão de projetos, é outro exemplo de como é possível realizar uma transição bem-sucedida. Após se envolver em um grande projeto do Ministério da Saúde, ela se aprofundou em metodologias ágeis de gestão e migrou para o setor de tecnologia, atuando em uma Health Tech. Apesar de não ter uma formação técnica, Ana utilizou suas habilidades de gestão e liderança para crescer na área, tornando-se Head de Produto.

“Autoconhecimento e adaptação constante são fundamentais. A transição de carreira pode ser desafiadora, mas é possível com dedicação e estudo”, explica. Ela sugere que mulheres em transição busquem mentores e aprimorem suas habilidades técnicas de forma prática. “Encontrar um trabalho alinhado com suas paixões pode transformar sua vida profissional e pessoal”, afirma Ana, que vivencia, na prática, essa mudança positiva.

A transição de carreira, portanto, não é uma etapa fácil, mas é uma jornada que exige coragem, força de vontade e, acima de tudo, planejamento. É preciso ir além do medo do desconhecido e abraçar a possibilidade de um futuro mais alinhado com os nossos verdadeiros desejos e habilidades. Porque, no final das contas, quando encontramos nossa verdadeira vocação, o sucesso vem naturalmente. E, mais importante ainda, a sensação de realização pessoal e equilíbrio entre a vida profissional e pessoal torna-se o maior prêmio dessa jornada.

Confira abaixo, imagens feitas no novo ambiente de trabalho da consultora de imagem, Cláudia Fiorini, realizando um closet cleaning no armário de Bruna Ramos:

Noriana Behrend
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