O Dia das Mães, considerada a segunda data mais importante para o varejo, promete impulsionar a economia local em 2025. Segundo pesquisa de intenção de compras realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL Caxias), 55,8% dos consumidores planejam fazer compras este ano, representando um crescimento de 3,5% em comparação com 2024. Esse aumento também deve impactar o ticket médio estimado, que deve alcançar R$ 251,27, uma alta de 7,1% em relação ao ano passado.
Dos entrevistados, 63,5% afirmaram que suas despesas serão maiores do que em 2024. Entre os principais motivos apontados por 62,2% dos moradores está o aumento nos preços dos produtos, seguido pelo desejo de oferecer um presente de maior qualidade (35,1%). Outros 22,4% disseram que seus gastos serão equivalentes e 14,1% afirmaram que gastarão menos.
Entre aqueles que planejam investir menos, a maioria (60%) justificou essa decisão pela necessidade de reduzir custos. Para 23,3%, os preços elevados dos produtos os desmotivam a gastar mais, enquanto 10% mencionaram estar desempregados ou com a renda reduzida. Além disso, 6,7% disseram que têm menos pessoas para presentear.
Apesar da alta nos preços, a tradicional pesquisa do Núcleo de Informações de Mercado da CDL Caxias revela que 74,7% dos caxienses já decidiram o que vão comprar. Os itens de vestuário (26,1%) lideram as preferências, seguidos por calçados (19,4%) e produtos de beleza e cuidados pessoais (16,3%). Apenas 28% dos entrevistados afirmaram que irão comprar exatamente o que a pessoa presenteada pediu.
Outros itens mencionados em menor proporção incluem flores (10,9%), utensílios domésticos (8,4%), vale-presente ou dinheiro (5,4%), chocolates e doces (4,9%), joias e relógios (4,8%) e eletroeletrônicos (3,5%). Serviços, como almoços em casa ou em restaurantes, também estão em alta, escolhidos por 62,4% e 33,4% dos consumidores, respectivamente.
O economista e assessor de economia e estatística da CDL Caxias, Mosar Leandro Ness, explica que o Dia das Mães desse ano deve provocar um avanço significativo na economia do município.
Em relação às formas de pagamento, o dinheiro foi a opção mais citada (30,4%), seguido pelo cartão de débito (26,2%) e Pix (25,3%). Apenas 17,3% pretendem usar cartão de crédito, enquanto o crediário foi mencionado por apenas 0,8% dos entrevistados.