O ano legislativo de Caxias deve começar agitado. A tendência é que, em fevereiro, com a volta das sessões à ativa, o fluxo de projetos e decisões seja intensificado. Já na primeira sessão oficial do ano, e no comando da nova presidente, vereadora Marisol Santos (PSDB), a discussão vai girar em torno do processo de impeachment do prefeito Adiló Didomenico (PSDB)
O pedido foi protocolado na manhã desta sexta-feira (05) pelo ex-vice-prefeito Ricardo Fabris de Abreu. De acordo com o rito, a sequência do processo deve ser avaliada pelos parlamentares, na primeira sessão após a entrega do documento. Como a Casa está em recesso, a plenária vai ocorrer em 1° de fevereiro.
A presidente do Legislativo frisa que o protocolo será seguido à risca. Marisol Santos explica que o entendimento é de que uma sessão representativa não seria a melhor opção para a leitura e votação do documento.
Marisol comenta ainda a repercussão dos fatos que embasam o documento, que pede providencias e até o impeachment de Adiló. O principal argumento está relacionado com a gestora terceirizada contratada para o serviço materno-infantil na estrutura do Hospital Pompéia. A presidente destaca a importância do debate.
Caso o documento seja aceito pela maioria dos vereadores, um sorteio será feito para formar a Comissão Processante, composta por três parlamentares para analisar o caso detalhadamente. Entre os integrantes, serão escolhidos presidente e relator do grupo. Neste caso, o trabalho vai ser realizado de acordo com o Decreto-Lei 201 de 1967, que regulamenta o processo de cassação de mandato de prefeitos e vereadores.