Conforme último balanço, divulgado pela Defesa Civil do Estado, o Rio Grande do Sul totaliza 169 mortes, em razão dos temporais e das cheias. A entidade ainda informou que 56 pessoas continuam desaparecidas. Sendo que dos 497 municípios no estado, 469 foram atingidos pelas enchentes. Além disso, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas cheias no Rio Grande do Sul. Até o momento, 76,5 mil pessoas foram resgatadas e outras 538 mil encontram-se desalojados e mais de 76 mil estão em abrigos.
Em Caxias do Sul, cerca de 234 pessoas passaram pelos abrigos montados no Município, em decorrência das chuvas. Conforme a diretora de Proteção Social Especial de Média Complexidade da Fundação de Assistência Social (FAS), Cristiane Grandi Oliboni, no abrigo montado junto ao Serviço Social da Indústria (Sesi) foram acolhidas 117 pessoas, até agora. Os atendimentos começaram a ser realizados, no local, a partir do dia 02 de maio. Além disso, 95 pessoas foram abrigadas na Casa de Acolhida Papa Francisco, no bairro São Caetano, entre os dias 02 e 04 de maio; e outros 22 indígenas foram instalados no Salão Paroquial de Forqueta. Cristiane explica que está sendo oferecido a essas pessoas, desde o começo, no processo de acolhimento desses abrigos, uma escuta ativa, visando à construção de vínculos e, também, para repassar as regras de boa convivência nos locais. Assim como, atividades diárias de lazer, direcionadas as adultos e crianças.
Além disso, a diretora da FAS ainda explica que são feitos encaminhamentos a rede de atendimento do Município. Orientando, inclusive, sobre como ter acesso a benefícios; atendimentos de saúde; e acompanhamento psicológico. Eles também recebem kits higiene e roupas. A Fundação de Assistência Social de Caxias (FAS) estima que cerca 70 famílias, desalojadas no Município, continuam em casa de parentes e amigos.
Questionada se essa situação adversa, provocada pelas chuvas, poderia acentuar os casos de famílias em situação de vulnerabilidade no Município, a diretora da FAS disse que Caxias do Sul dispõe de programas específicos, inclusive, quanto a recursos para ajudar essas famílias a superar as perdas sofridas. E que estes recursos podem ser acessados por meio dos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de cada região.
Quanto ao tipo de suporte que está sendo dado essas pessoas, nessa volta pra casa, ela disse que, no âmbito da assistência social, as equipes dos CRAS e também do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) têm auxiliando com o acesso aos benefícios emergenciais, liberados pelo governo.