As investigações do homicídio do educador social no Núcleo do Olhar Solidário (N.Ó.S.) seguem sendo desenvolvidas pela Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP). Localizado na área central de Caxias do Sul, na rua Garibaldi, a casa de passagem acolhe pessoas em situação de rua. Conforme o informado pelas entidades responsáveis, eram feitas revistas como uma forma de segurança, uma vez que o espaço não possui câmeras de segurança.
Em conversa com a reportagem da Rádio Caxias, o delegado Raone Nogueira, explica que existe a probabilidade da vitima ter ficado morta no local por mais de 20 horas. Pois, o desaparecimento do educador teria sido observado por volta das 11h45 do dia 18 e encontrado às 9h do dia 19. O corpo foi localizado por funcionários da Casa de Passagem e pelo proprietário do prédio, no terceiro andar, durante uma nova busca pelo educador.
O titular da DPHPP detalha a suspeita de que o crime tenha sido cometido por uma arma branca e que a vítima deve ter sido surpreendida no momento do ataque. Nogueira frisa que a investigação está buscando o esclarecimento de mais detalhes do crime.
O delegado relembra que ainda no domingo um suspeito do crime foi preso no bairro Primeiro de Maio e a roupa utilizada contava com manchas avermelhadas, suspeitas de serem de sangue. Além disso, já existe a informação de que a relação entre a vítima e o suspeito não era positiva.
O Núcleo do Olhar Solidário, local em que ocorreu o crime, permanece fechado até, no mínimo, sexta-feira (24). O local atua como casa de passagem para pessoas que vivem em situação de rua. Nesses dias os usuários são redirecionados para outros três serviços de acolhimento (São Francisco de Assis, PAS-RUA e Bom Samaritano).