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Caso Anitta reacende debate sobre padrões estéticos: vaidade ou distorção da autoimagem?

  • Noriana Behrend
  • 18/10/2025
Foto: Getty Images e reprodução/Instagram

Procedimento da cantora levanta alerta sobre os limites da busca pela perfeição e abre discussão sobre recidivas

O novo procedimento estético da cantora Anitta, após se submeter a mais uma harmonização facial, gerou uma onda de comentários nas redes sociais e levantou uma discussão que vai além da estética: até que ponto os procedimentos para “melhorar” a aparência revelam, na verdade, uma crise de identidade e uma possível distorção da autoimagem?

A repercussão do caso reacende um debate que já vinha ganhando força nos consultórios médicos e nas discussões sobre saúde mental. A harmonização facial, inicialmente pensada como uma técnica para realçar traços naturais, vem sendo cada vez mais associada a transformações drásticas, muitas vezes padronizadas, que ignoram a individualidade e colocam em risco a saúde física e emocional dos pacientes.


Foto: Freepik

Nos últimos anos, os procedimentos estéticos se tornaram comuns, especialmente entre figuras públicas e influenciadores digitais. A harmonização facial, em particular, ganhou status de “milagre estético” por sua capacidade de promover mudanças rápidas e impactantes. Porém, a facilidade com que esses tratamentos são oferecidos — e a pressão estética disseminada pelas redes sociais — transformaram o que deveria ser um cuidado com a autoestima em um terreno fértil para exageros.

Em muitos casos, pacientes acabam passando por múltiplas intervenções sem necessidade, movidos por uma busca incessante por simetria, juventude e aceitação. O que era para ser sutil torna-se uma caricatura. Casos de recidivas de preenchimentos, alterações na fala e até dificuldades de mastigação passaram a ser mais comuns, segundo relatos de especialistas.

A biomédica esteta Renata Mariani alerta que a harmonização facial, quando feita sem critérios, pode comprometer a simetria natural do rosto e apagar traços que fazem parte da identidade do paciente.

“A harmonização não deve ser uma forma de impor um padrão estético, mas sim de valorizar as características únicas de cada rosto”, afirma.

Para ela, o problema não é o procedimento em si, mas o modo como tem sido conduzido por alguns profissionais e buscado por pacientes mal informados ou emocionalmente vulneráveis.

O dentista Reinaldo Pizzolo, especialista em estética odontológica, reforça que a harmonização facial também pode ter função terapêutica, como em tratamentos de bruxismo ou sorriso gengival, desde que realizada com segurança e ética.

“O grande risco está na banalização dos procedimentos e na atuação de profissionais sem formação adequada. Isso compromete a saúde do paciente e pode gerar resultados irreversíveis”, alerta.

Diante dos exageros, cresce o número de pacientes que buscam a desarmonização facial — processo de reversão de procedimentos estéticos. Esse movimento tem ganhado destaque entre pessoas que se submeteram a técnicas como o uso de PMMA (polimetilmetacrilato), substância permanente que pode causar complicações sérias.

A biomédica esteta Franciele Zanol destaca que muitos pacientes, após anos de intervenções, decidem resgatar seus traços originais. “O movimento de desarmonização reflete o desejo de voltar ao natural, após o excesso de modificações. É uma retomada de identidade”, afirma. Ela ressalta, no entanto, que esse processo também exige cuidado e deve ser conduzido por profissionais experientes.

“Sem a qualificação adequada, o risco de complicações só aumenta.”

A psicóloga Sabrina Rugeri, especialista em saúde emocional e comportamento humano, observa que a busca por procedimentos estéticos muitas vezes nasce de uma pressão interna e externa para alcançar padrões inalcançáveis.

“O problema não está em querer se sentir melhor, mas na obsessão por atingir um ideal de beleza muitas vezes irreal e inatingível”, explica.

Sabrina destaca que essa obsessão pode desencadear transtornos como ansiedade, depressão e distúrbios de imagem. “Quando o indivíduo passa a repetir procedimentos sem uma real necessidade, perde a conexão com sua identidade e coloca em risco sua saúde emocional. A autoestima deixa de ser construída de dentro para fora e passa a depender exclusivamente da aparência”, conclui.

No mês em que se comemora o mês do médico, o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), o Dr. Eduardo Neubarth Trindade , alerta sobre os perigos de procedimentos estéticos, especialmente com médicos não qualificados ou em locais inadequados.

Destaca a importância de verificar a formação do profissional (cirurgião plástico, dermatologista) e as condições do local. Alerta que tratar complicações é difícil e que resultados milagrosos e “fonte da juventude” prometidos nas redes sociais são irreais. Enfatiza a necessidade de ter expectativas realistas sobre os resultados dos procedimentos estéticos.

Apesar do cenário preocupante, é possível encontrar exemplos de cuidado estético feito com responsabilidade. A farmacêutica e nutricionista Queli Montanari, de 39 anos, compartilha sua experiência ao longo de uma década de acompanhamento estético com foco na naturalidade.

“Minha estética nunca foi sobre transformar, mas sobre melhorar o que já tenho, de forma sutil e respeitosa com minhas características”, afirma.

Com o uso de peelings e preenchimentos leves, Queli mostra que é possível investir em bem-estar e autoestima sem recorrer a excessos.

Para evitar os efeitos colaterais — físicos e emocionais — dos procedimentos mal conduzidos, a escolha do profissional é essencial. A falta de regulamentação em algumas áreas da estética tem permitido a atuação de profissionais sem a formação adequada, colocando em risco a saúde de milhares de pacientes.

Foto: Freepik

O caso de Anitta não é um fato isolado. Ele escancara uma tendência social mais ampla: a de tentar alcançar, a qualquer custo, um padrão de beleza muitas vezes artificial. Ao mesmo tempo, a reação do público e o próprio incômodo expresso por diversas pessoas que passam pela reversão de procedimentos indicam um esgotamento desse modelo. A busca por naturalidade, autenticidade e identidade está ganhando força — e talvez seja esse o verdadeiro sentido da estética: não transformar, mas revelar a melhor versão de quem se é de verdade.

Tags:
  • #Anitta #HarmonizaçãoFacial #EstéticaResponsável #BelezaNatural #Autoimagem #DesarmonizaçãoFacial #SaúdeEmocional #VaidadeOuExagero #PadrõesDeBeleza #MenosÉMais
Noriana Behrend
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