O rádio para mim é:
No ar, somos vozes que viram companhia. Nos bastidores, somos mãos, olhos, ouvidos e emoção, tudo para a magia acontecer. No dia 25 de setembro, quando o Brasil celebra o Dia Nacional do Rádio, a intenção é celebrar e valorizar quem constrói diariamente esse veículo, que há mais de um século informa, emociona e nos aproxima de você.
Seja na voz do locutor, que chega à casa dos ouvintes logo cedo, ou na correria da redação e da reportagem, que leva as notícias em tempo real até onde nosso ouvinte está. Cada personagem tem uma história marcada pela paixão pelo microfone e por comunicar. Mas tudo vai muito além das vozes, o rádio também se revela no cuidado invisível do operador de áudio, que garante a uma transmissão de qualidade, e na organização do produtor, responsável por transformar ideias em programas e grandes entrevistas.
Os corredores da emissora colecionam ainda mais pessoas que nunca aparecem no ar, mas são essenciais para que tudo funcione como deve ser: do setor comercial, que conecta marcas e ouvintes, ao administrativo e técnico, que sustentam a engrenagem, passando pelo RH e por colaboradores da limpeza. Juntos, formam uma rede de profissionais que fazem o rádio pulsar, dia após dia.
Um representante de cada departamento da Rádio Caxias foi convidado a refletir sobre o que esperava encontrar ao começar a trabalhar no rádio. O coordenador técnico da emissora, Rodrigo de Oliveira, relembrou que trabalhar em rádio foi uma consequência, já que nunca tinha sido um projeto.
Há 23 anos na Rádio Caxias, lembra que o rádio sempre fez parte da vida dele e da família.
Rodrigo de Oliveira frisa que a carreira no rádio é resultado de uma trajetória de aprendizado.
Para Enio Gabriel Silva, integrante da equipe comercial e de marketing da emissora, passar de ouvinte para funcionário foi como dar rostos às vozes que tanto admirava. Na primeira passagem na Rádio Caxias, na equipe técnica, ele relembra o sentimento apenas de ouvir os locutores citarem o próprio nome. E hoje, sendo uma das vozes comerciais da emissora, se vê por outra perspectiva.
A jornalista e repórter Keize Machado é uma das vozes do departamento de jornalismo e relaciona a visão que tinha antes de passar pelas portas da emissora e a realidade do dia a dia dentro do veículo. Para ela, o rádio vai muito além das ondas sonoras, é fidelidade e comprometimento com quem está do outro lado.
O também jornalista e repórter Bruno Mucke lembra que esperava encontrar um ambiente mais sério e rígido, mas ao contrário, foi surpreendido por um lugar de união e companheirismo. Ele destaca as mudanças que observou no rádio desde 2016, quando chegou na emissora, com o veículo se transformando, passando de apenas voz e sendo imagem e cores.
Mais do que um meio de comunicação, o rádio é um elo afetivo. Essa conexão não existe somente na relação ouvinte-locutor, ele conecta nós, que estamos aqui dentro. A sintonia vai além da frequência, para fazer acontecer ela precisa ser humana.
Mas temos plena consciência da responsabilidade que carregamos deste lado. Sabemos que para muitos ouvintes, o rádio representa companhia nas madrugadas, informação na hora do trânsito e até trilha sonora. Para quem faz o rádio acontecer é tudo isso e mais, é a nossa história, vocação, paixão e reinvenção.
Mas toda reinvenção segue com a mesma essência: gente falando para gente e sobre o que realmente importa. Porque para mim o rádio é histórias, vozes e sentimentos.