Na última semana, o presidente do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional (Senalba), Claiton Augusto Vargas de Melo, utilizou as redes sociais para denunciar a retirada do adicional de insalubridade dos salários dos profissionais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Nesta quinta-feira (25), Melo levou o assunto à tribuna da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.
Durante fala, ele alertou para a possibilidade de exoneração de 39 funcionários , entre psicólogos, assistentes sociais, educadores e agentes administrativos, caso a decisão da Fundação de Assistência Social (FAS) de cortar o pagamento do adicional, a partir de 1º de outubro de 2025, seja mantida.
Segundo o sindicalista, além da perda de postos de trabalho, o rompimento dos vínculos com a comunidade atendida também será prejudicial. Melo pediu apoio dos vereadores e destacou que a FAS possui recursos para manter os pagamentos. Ele lembrou ainda que o sindicato obteve decisão favorável na Justiça para continuar cobrando o adicional.
A manifestação, feita durante o Acordo de Lideranças, foi solicitada pela bancada do PCdoB. Procurada pela reportagem, a FAS informou que é responsável apenas pelo repasse de recursos às entidades parceiras e pelo acompanhamento da execução do serviço para garantir a qualidade do atendimento. A fundação ressaltou que não participa das decisões relacionadas à relação empregador–trabalhador.